Escrevo
Pelas órbitas
Pelo chão
batido.
Faço do papel
Meu mísero
ganha-pão
De cuja
verba
vem do inefável
De cujo
ganho
vem da perda
de si.
Perda
da auto-importância.
Perda
do empapuçamento
deste fétido
pedaço de carne.
Que defeca
Sua, lamenta...
Contudo,
a vida continua
sendo vida.
Longas esperas
Sombras passando
por debaixo da cadeira
do metrô.
Apeteço-me
de toda a nuance
deste labirinto de amor.
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