Estimada realidade:
Bebo o cálice
de teu amargo
sangue,
a renovar
as demarcadas áreas
do meu corpo.
O condicionamento
tornou-as
mortas.
O ar encontra-se
estancado no peito,
sem rota de fuga.
O contato
com a dor
da existência,
minha estranha
e inimiga,
retoma a
vida pulsante
no âmago
deste corpo
combalido
pela ação
dos holofotes,
das luzes artificiais.
Retomo
a estrada
de terra,
de chão batido,
e adentro pelas
vielas dessas
veias pulsantes,
colorindo
a rotina
dos espaços
mórbidos
encontrados
no meu ser.
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