terça-feira, 7 de julho de 2015

Experimentar

Simplesmente sendo, ouço os barulhos que foram deixados pra trás na correria midiática da vida que está sempre a nos espreitar, ao ponto de achar que tem algo errado em sentar no sofá da sala e mais nada, com a televisão desligada.
O mesmo pode ser visto quando estamos num ônibus no trânsito, ou numa sala qualquer, que a princípio nos dá uma sensação inquieta, e pararmos para perceber o quanto de vida há para ser degustada até numa situação dessas: a pessoa lendo o jornal, a forma do cabelo dela, as atitudes das pessoas sentadas na mesma sala, o telefone que toca e a secretária atende, ou até mesmo o quanto de vida está pulsando dentro da gente justamente num local como esse. Se o nosso corpo está confortável ou não, se o ar condicionado está forte e o vento está soprando forte na nuca, enfim, até em momentos aparentes de que nada está acontecendo, se tivermos o olhar puro de uma criança de 2 anos de idade, voltaremos a esse passado maravilhoso que tivemos em nossas vidas e experimentaremos, como ela, tudo que está a nossa volta.

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