quarta-feira, 8 de julho de 2015

Jogos Mentais

Vejo que muitas das relações que travamos vêm embutidas sutis contratos sociais, onde eu, enquanto individualidade que me reconheço, ajusto com o outro - seja quem for - um acordo do que iremos falar ao nos encontrarmos, ou até que ponto irá nosso relacionamento. Essa é uma manobra do ego formado pelas duas partes da relação, eu e o outro, querendo coisificar algo que está além de acordos ou tratos. O relacionamento, seja em qual forma for, deve ser a personificação da abertura do meu ser ao outro, que se abre a mim, e só a partir daí haverá uma relação saudável, não programada. Mas não é isso o que acontece em geral, e às vezes o jogo é tão sutil que nenhuma das partes reconhece que está jogando o jogo do ego.

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